Você sabe o que é Erisipela ou Erisipa?

 

A erisipela é outra doença vascular, e também é conhecida e chamada de “erisipa” ou febre de Santo Antônio. É através de um processo infeccioso na camada da pele, causado pelo estreptococo (uma bactéria), que os vasos linfáticos são agredidos. Geralmente a porta de entrada dessas bactérias é uma micose interdigital (frieira), mas também pode ser através de pequenos ferimentos na pele.

Algumas vezes, dependendo da maior virulência da bactéria ou da menor resistência do paciente, o quadro pode se complicar com a formação de bolhas e rachaduras da pele, e até a perda da linfa (líquido que circula nos vasos linfáticos).

 

Estimativas da Erisipela:

 

  • Incidência de 100 casos por 100 mil habitantes.
  • A idade em que o indivíduo é mais acometido é entre 40 e 60 anos.
  • Estatísticas apontam para uma incidência em torno de 85% da doença se desenvolver nas pernas.
  • O paciente que já teve a doença tem chance de 10 a 30% de apresentar a doença novamente.
  • Em torno de 80% dos casos a evolução é muito boa, chegando a cura integral.

 

Como prevenir a Erisipela?

 

Como na maioria das doenças vasculares na erisipela o tratamento precoce minimiza complicações e evita trombose, edemas persistentes e ulcerações. Os principais cuidados devem ser com a higiene pessoal, evitar manter-se na mesma posição durante muito tempo e evitar a obesidade são algumas das precauções que devem ser tomadas contra a erisipela.

 

Qual o tratamento para a Erisipela?

 

É através da ingestão dos antibióticos que é realizado o tratamento para a erisipela.  Receitados pelo médico durante aproximadamente 14 dias, juntamente de repouso e elevação do membro afetado. Quando a erisipela não é grave o tratamento pode ser feito em casa, mas quando a erisipela é crônica, complicada ou de repetição, o tratamento é feito no hospital, através do internamento.

 

O que são doenças vasculares?

 

As doenças vasculares são todas doenças que alteram a integridade dos vasos sanguíneos. Elas podem ser causadas por genética ou herança familiar, por hábitos de vida nocivos ou até pela forma como trabalhamos, medicações e traumas acidentais também podem comprometer nossos vasos.